Conheça a história do futebol feminino e sua tendência na sociedade

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Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui

Você com certeza deve saber que o futebol feminino, como modalidade esportiva, seguiu por anos sendo alvo de muita desvalorização, né? O empresário Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui explica que o preconceito e a forte influência social em separar tudo por gênero, impacta diretamente no engajamento e no sucesso das mulheres que possuem o futebol como profissão. Por isso, se esse tema te interessou, acompanhe a leitura a seguir e entenda os desafios sofridos pelo público feminino ao encarar o futebol como prática esportiva.

Sabemos que durante a história do futebol feminino, muitos obstáculos foram enfrentados para que elas alcançassem esse lugar de direito. Durante o governo do presidente Getúlio Vargas, por exemplo, havia um decreto, realizado no ano de 1941, que proibia a prática de esportes considerados “incompatíveis” à natureza feminina, o que incluía o futebol. Tal deliberação se manteve forte durante os anos, trazendo um atraso irreparável na história olímpica do país, que desenvolvia somente o esporte para o gênero masculino.

Caso você não saiba, o denominado “futebol femino”, nos anos 20, era literalmente visto como uma atração circense, uma vez que o esporte era realizado em forma de show nos circos, e não como partida. Na concepção do empresário Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, a abordagem do futebol para o gênero feminino sempre teve uma diferença discrepante quando comparada ao futebol masculino, tanto em questão de incentivos quanto no que diz respeito aos investimentos financeiros, haja vista que as primeiras aparições das mulheres no futebol, ocorreu nas periferias. 

Com base nessas informações, você consegue perceber como o futebol feminino passou a ser sinônimo de resistência e reivindicação? A luta pela sua regulamentação foi constante, uma vez que as mulheres se deixaram reprimir pelo decreto estipulado na Era Vargas, visto que já estavam se destacando nesse meio na década de 40. Como menciona o empresário Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, o estado do Rio de Janeiro foi muito promissor nesse quesito de avanços para o gênero, já que haviam equipes femininas, suburbanas, que se reuniam para mostrar o seu talento. 

Entretanto, como você deve saber, o futebol feminino a nível profissional demorou para se estabelecer como liga ou federação. Foi somente no ano de 1979 que sua proibição foi cessada, porém somente em 1983 que o futebol feminino passou a ser regularizado pela CBD e CBF, podendo participar da Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA, somente no ano de 1991, com estruturas técnicas inferiores às dos homens na categoria.

Sabendo um pouco mais sobre essa história, você imagina qual seja a tendência do futebol feminino no Brasil? Claro que ainda repleto de desafios e conquistas, como ressalta o empresário Sergio Wilfrido Vazquez Apestegui, que vê o poder midiático como grande influenciador dessa identificação do futebol com o gênero feminino. Além disso, devemos ter consciência de que os modos de divulgação e os subsídios econômicos para o futebol feminino ainda são medianos, o que reflete nas desigualdades presentes nas modalidades femininas. Assim, podemos visualizar que o processo de valorização desse esporte ainda está em constante modificação.

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