Como pontua o especialista Rodrigo Balassiano, a escolha de uma instituição custodiante é um passo essencial para garantir a segurança dos ativos financeiros e a integridade das operações de um fundo de investimento. A custódia envolve a guarda, liquidação e registro de ativos, sendo um elemento-chave para a transparência e confiabilidade do mercado. No entanto, nem todas as instituições oferecem o mesmo nível de proteção e eficiência, tornando fundamental uma análise criteriosa antes da escolha.
A segurança dos seus investimentos começa com a escolha da instituição custodiante certa! Descubra agora os critérios essenciais para tomar a melhor decisão e proteger seus ativos.
Quais são os critérios essenciais para avaliar uma instituição custodiante?
O primeiro aspecto a ser analisado é a solidez e reputação da instituição. Custodiantes bem estabelecidos no mercado e com um histórico sólido de operações transmitem maior segurança para investidores e gestores de fundos. Empresas com certificações, autorizações regulatórias e reconhecimento por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central do Brasil são indicativos de confiabilidade e conformidade com as normas do setor.
De acordo com Rodrigo Balassiano, a infraestrutura tecnológica da instituição é outro fator relevante. Sistemas robustos de segurança da informação, proteção contra ataques cibernéticos e integração com plataformas de negociação garantem que os ativos fiquem protegidos contra fraudes e acessos não autorizados. Além disso, a automação e digitalização dos processos operacionais contribuem para uma custódia mais ágil e eficiente.
A transparência na prestação de serviços também é fundamental. A instituição deve oferecer relatórios detalhados e acessíveis sobre os ativos sob custódia, permitindo que gestores e investidores acompanhem suas posições de forma clara e confiável. A comunicação eficiente e a capacidade de responder rapidamente a dúvidas e solicitações são aspectos que reforçam a credibilidade da instituição.

Quais são os riscos de uma escolha inadequada?
Optar por uma instituição custodiante sem critérios rigorosos pode expor investidores e gestores a diversos riscos. Um dos principais problemas é a possibilidade de falhas operacionais e erros na liquidação de ativos, o que pode comprometer a rentabilidade dos investimentos e gerar prejuízos significativos. Instituições que não possuem processos bem estruturados ou que não seguem as normas regulatórias podem causar transtornos financeiros e legais para os fundos sob sua custódia.
Outro risco considerável é a falta de segurança digital. Em um mercado cada vez mais digitalizado, ataques cibernéticos podem comprometer os dados e até mesmo permitir o desvio de ativos. Segundo o especialista Rodrigo Balassiano, custodiantes sem um sistema de proteção robusto podem se tornar alvos fáceis para fraudes, colocando em risco o patrimônio dos investidores.
Como garantir uma escolha segura e eficiente?
Para garantir que a instituição custodiante escolhida seja segura e eficiente, é essencial realizar uma análise criteriosa antes da decisão. Um bom ponto de partida é verificar o histórico e a reputação da empresa, consultando avaliações de mercado, registros em órgãos reguladores e feedback de outros clientes. Optar por instituições reconhecidas e com experiência consolidada reduz os riscos de problemas futuros.
Por fim, como expõe Rodrigo Balassiano, a realização de auditorias periódicas e a exigência de certificações são práticas recomendadas para assegurar a conformidade da instituição com as normas do setor. Empresas que passam por auditorias independentes demonstram compromisso com a transparência e a segurança dos ativos sob sua custódia. Além disso, a verificação da governança corporativa da instituição é um indicativo da seriedade e confiabilidade do serviço prestado.
Autor: Abigail Walker