Conforme destaca Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, integrar a preservação da biodiversidade ao currículo escolar é essencial para formar cidadãos conscientes e comprometidos com a sustentabilidade. Alude-se que experiências práticas estimulam a curiosidade dos estudantes e fomentam senso crítico sobre a relação entre sociedade e natureza. Nesse sentido, compreender os processos ecológicos e seus impactos cotidianos promove aprendizagem significativa e alinhada às necessidades do século XXI.
Este presente artigo explora estratégias didáticas que permitem às escolas abordar a preservação da biodiversidade de maneira prática e educativa. Veja mais, a seguir!
De que forma projetos interdisciplinares fortalecem a preservação da biodiversidade e potencializam a aprendizagem?
Segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, projetos interdisciplinares conectam Ciências, Geografia e Língua Portuguesa, favorecendo análise holística dos ecossistemas. Em conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tais projetos podem envolver o mapeamento da fauna local, relacionando dados coletados em campo a gráficos e textos dissertativos. Desse modo, o conteúdo transcende a sala de aula, estimulando o protagonismo estudantil. Essa integração amplia a compreensão sobre os impactos ambientais e a responsabilidade social de cada indivíduo.

Além disso, a criação de hortas escolares e jardins de polinizadores possibilita vivências que ilustram serviços ecossistêmicos, como a produção de alimentos e a ciclagem de nutrientes. Esses espaços funcionam como laboratórios vivos, onde se observam interações entre plantas, insetos e micro-organismos. Assim, os alunos experimentam o ciclo completo da vida e percebem a relevância da preservação da biodiversidade para a segurança alimentar. A experiência prática fortalece o vínculo afetivo das crianças com a natureza e suas dinâmicas.
Quais metodologias ativas fortalecem o engajamento dos estudantes?
Metodologias ativas — como aprendizagem baseada em problemas (PBL) — tornam o aluno agente central do processo. Ao investigar, por exemplo, o declínio de abelhas na região, a turma formula hipóteses, coleta evidências e propõe soluções, desenvolvendo competências de pesquisa e colaboração. Essa abordagem favorece a internalização de conceitos científicos de forma contextualizada. Além disso, estimula o pensamento crítico e a autonomia na construção do conhecimento.
Igualmente eficaz é o uso de trilhas interpretativas em áreas verdes do entorno escolar. Os estudantes registram espécies, produzem relatórios fotográficos e compartilham resultados em plataformas digitais, atendendo às exigências de letramento digital da BNCC. Conforme explica Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a imersão na natureza desperta empatia ambiental e consolida o conhecimento por meio da experiência direta. Esse contato estimula a curiosidade científica e amplia a percepção sobre a importância dos ecossistemas locais.
Como parcerias e tecnologias ampliam o alcance das ações?
De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, firmar convênios com universidades, ONGs e unidades de conservação possibilita acesso a especialistas e recursos didáticos avançados. Visitas técnicas e palestras complementam o ensino formal, oferecendo perspectivas profissionais e fomentando redes de cooperação. Em conformidade com a Agenda 2030 da ONU, tais parcerias fortalecem a educação para o desenvolvimento sustentável.
Paralelamente, aplicativos de ciência cidadã, como iNaturalist e eBird, permitem que alunos documentem observações de espécies e contribuam para bases de dados globais. Essa interação com tecnologia estimula habilidades de geolocalização, estatística e comunicação científica. Lina Rosa Gomes Vieira da Silva ressalta que, ao perceberem seu papel na produção de conhecimento, os jovens desenvolvem senso de responsabilidade pela proteção da biodiversidade.
Quais benefícios se estendem à comunidade escolar?
Em síntese, as estratégias demonstram que o ensino sobre biodiversidade pode ser dinâmico, interdisciplinar e profundamente conectado à realidade dos estudantes. Projetos práticos, metodologias ativas e parcerias externas não apenas enriquecem o aprendizado, mas também cultivam atitudes responsáveis que transcendem os muros da escola. Consequentemente, a comunidade escolar amplia sua consciência ambiental, fortalece valores de cidadania e contribui para a conservação dos ecossistemas locais e globais.
Autor: Abigail Walker