Paulo Twiaschor sinaliza que a integração entre BIM (Building Information Modeling) e inteligência artificial vem revolucionando o planejamento de grandes obras ao unir precisão digital e análise preditiva. Nota-se que essa combinação tecnológica permite maior controle sobre custos, prazos e qualidade, reduzindo falhas e retrabalhos que antes eram inevitáveis. Ao trazer inovação para todas as etapas do ciclo de vida das edificações, BIM e IA consolidam-se como ferramentas indispensáveis para o futuro da construção civil.
Esse avanço não só moderniza a forma como os engenheiros projetam, mas também amplia a eficiência da gestão. A IA aplicada ao BIM possibilita simulações realistas, que antecipam comportamentos estruturais e energéticos, além de prever riscos em cenários de alta complexidade. Assim, a engenharia ganha recursos mais assertivos e sustentáveis, capazes de atender à crescente demanda por obras rápidas, seguras e ambientalmente responsáveis.
Precisão e previsibilidade no planejamento
Um dos grandes desafios em projetos de grande porte é a previsibilidade. O BIM, quando aliado a algoritmos inteligentes, consegue calcular a interação entre materiais, prazos e custos de forma dinâmica. Esse processo, segundo Paulo Twiaschor, reforça como a engenharia digitalizada eleva a confiabilidade do planejamento.

Ao permitir a visualização em 3D e 4D, o BIM integra informações de diferentes equipes e elimina ruídos de comunicação. Já a IA analisa padrões históricos e gera relatórios que orientam decisões estratégicas, diminuindo significativamente as chances de erros. Essa sinergia garante uma gestão mais sólida e precisa, crucial para obras que exigem rigor técnico e prazos enxutos.
Sustentabilidade e eficiência energética
Outro ponto em destaque é a contribuição de BIM e IA para a sustentabilidade. As simulações digitais oferecem cálculos detalhados sobre consumo energético, ventilação natural e aproveitamento da luz solar, permitindo que os projetos já nasçam mais eficientes. Nesse contexto, Paulo Twiaschor destaca que a integração entre as tecnologias evidencia como é possível aliar inovação e responsabilidade ambiental desde a fase inicial do planejamento.
Somado a isso, a análise preditiva identifica alternativas para reduzir desperdícios de materiais, otimizando o uso de insumos e diminuindo o impacto ambiental das construções. Dessa forma, grandes obras podem alinhar competitividade econômica com práticas sustentáveis, algo cada vez mais valorizado pelo mercado global.
Integração digital e redução de riscos
A aplicação conjunta de BIM e inteligência artificial também traz benefícios para a gestão de riscos. Sensores conectados ao modelo digital oferecem informações em tempo real sobre condições de solo, clima e segurança no canteiro. Essa prática, como expõe Paulo Twiaschor, exemplifica a importância da engenharia orientada por dados para reduzir incertezas.
Essa integração facilita ainda a manutenção preditiva, ao identificar pontos de desgaste em equipamentos ou estruturas antes que se tornem problemas graves. Assim, não apenas o planejamento da obra se torna mais preciso, mas também a operação posterior dos empreendimentos ganha em durabilidade e eficiência.
O futuro da construção com BIM e IA
O futuro da construção civil passa, inevitavelmente, pela digitalização completa de seus processos. A combinação entre BIM e inteligência artificial abre caminho para o conceito de “obras inteligentes”, em que cada decisão é fundamentada em dados confiáveis. Essa tendência, como frisa Paulo Twiaschor, reforça que o setor deve investir cada vez mais em inovação para atender às demandas de um mercado em rápida transformação.
Assim, nota-se que à medida que essas ferramentas se tornam acessíveis, mesmo empresas de médio porte poderão adotar soluções de integração digital. Isso permitirá não apenas melhorar a produtividade, mas também fortalecer o compromisso com práticas sustentáveis e seguras. Portanto, BIM e IA não são apenas tecnologias complementares, mas sim pilares de uma nova era da engenharia.
Autor: Abigail Walker