Agronegócio em crise? Entenda como a política pode mudar esse cenário!

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Carlos Eduardo Moraes Nunes

De acordo com o doutor Carlos Eduardo Moraes Nunes, o agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia nacional, responsável por sustentar milhões de famílias e posicionar o Brasil como um dos maiores exportadores globais de alimentos. À vista disso, a política, por meio de decisões públicas, regulações e incentivos, exerce um impacto profundo e direto na produtividade, competitividade e sustentabilidade do agronegócio. Mas como, exatamente, essas políticas influenciam o setor agrícola? Leia e descubra!

Como as políticas públicas afetam a competitividade do agronegócio?

As políticas públicas têm um papel fundamental em determinar o ambiente de negócios no agronegócio brasileiro. Medidas como subsídios agrícolas, programas de crédito rural e incentivos fiscais ajudam pequenos e grandes produtores a investir em tecnologia e ampliar sua produção. Por outro lado, mudanças nas tarifas de exportação e importação podem beneficiar ou prejudicar a competitividade do setor no mercado internacional. Em muitos casos, a ausência de políticas consistentes limita o potencial de crescimento.

Ademais, decisões políticas sobre infraestrutura também influenciam diretamente o agronegócio. Como elucida Carlos Eduardo Moraes Nunes, sem rodovias, ferrovias e portos eficientes, o custo logístico se torna um peso significativo para os produtores, reduzindo a competitividade de produtos brasileiros no mercado externo. Assim, a forma como o governo prioriza e direciona investimentos em infraestrutura rural tem impacto direto nos lucros dos agricultores e no alcance do Brasil como potência agrícola.

O papel da legislação ambiental na sustentabilidade do agronegócio

Como considera o advogado especializado Carlos Eduardo Moraes Nunes, a legislação ambiental também é um ponto de interseção crítico entre política e agronegócio. No Brasil, a implementação do Código Florestal é um exemplo de como políticas públicas podem equilibrar a produção agrícola com a preservação ambiental. Por meio do programa de regularização ambiental (PRA), produtores são incentivados a restaurar áreas degradadas, assegurando a conservação de biomas e a manutenção da biodiversidade.

Entretanto, debates sobre flexibilização dessas normas geram tensões entre interesses econômicos e ambientais. Enquanto alguns argumentam que a flexibilização é necessária para aumentar a área cultivável, outros alertam para os riscos de desmatamento descontrolado e perdas em mercados internacionais que exigem sustentabilidade. Desse modo, a legislação ambiental é tanto um desafio quanto uma oportunidade para consolidar o agronegócio brasileiro como referência em práticas sustentáveis.

Como a política internacional influencia o agronegócio brasileiro?

As relações internacionais e os acordos comerciais são outro aspecto político que afeta diretamente o agronegócio no Brasil. Acordos bilaterais e multilaterais podem abrir portas para novos mercados, enquanto tensões comerciais ou políticas protecionistas podem limitar exportações. Por exemplo, embargos e tarifas impostos por parceiros comerciais podem gerar prejuízos significativos, especialmente em setores como carne bovina e soja.

Além disso, as exigências internacionais relacionadas a padrões de qualidade e rastreabilidade ambiental têm pressionado os produtores brasileiros a adaptar suas práticas. Por meio de políticas de compliance, o governo pode gerenciar o acesso a mercados globais. Dessa forma, como demonstra Carlos Eduardo Moraes Nunes, sócio-fundador do escritório Gonçalves e Nunes Advogados Associados, a diplomacia e a política externa são ferramentas essenciais para alavancar a presença brasileira no comércio agrícola global.

Política e agronegócio, um relacionamento inseparável

Em resumo, como alude o advogado Carlos Eduardo Moraes Nunes, a influência da política no agronegócio brasileiro é inegável, afetando desde a produtividade local até a competitividade no mercado global. Logo, políticas públicas consistentes e alinhadas às demandas do setor podem fortalecer a posição do Brasil como líder mundial na produção de alimentos. Por outro lado, decisões políticas mal planejadas têm o potencial de limitar oportunidades e gerar entraves desnecessários. 

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