Segundo o autor de 33 artigos científicos e pautas científicas, Rodrigo Ribeiro Credidio, a cirurgia plástica pode oferecer resultados incríveis, ajudando as pessoas a se sentirem mais confiantes e satisfeitas com sua aparência. Entretanto, alguns fatores podem comprometer a segurança e o sucesso desses procedimentos.
Dois grandes inimigos da recuperação cirúrgica são a diabetes e o tabagismo. Ambos têm impactos negativos relevantes no corpo e podem influenciar diretamente a cicatrização, além de aumentar o risco de complicações. À vista disso, em seguida, abordaremos como esses dois fatores podem prejudicar o processo de recuperação após uma cirurgia plástica.
Como a diabetes afeta a recuperação cirúrgica?
A diabetes é uma doença que afeta a capacidade do corpo de controlar os níveis de glicose no sangue. Isso pode causar danos aos vasos sanguíneos e nervos, prejudicando a cicatrização. Quando uma pessoa com diabetes passa por uma cirurgia plástica, o corpo pode ter mais dificuldade em se curar, pois os níveis elevados de açúcar no sangue afetam o fluxo sanguíneo para os tecidos, conforme frisa o premiado Rodrigo Ribeiro Credidio.
Isso reduz o oxigênio disponível nas áreas que precisam de cicatrização, o que pode levar a uma recuperação mais lenta e a complicações, como infecções. Além disso, a diabetes aumenta o risco de infecções, já que a resposta imunológica do corpo também pode ser comprometida.
O que significa que pacientes diabéticos podem precisar de um cuidado extra no pós-operatório e um acompanhamento mais rigoroso do que aqueles sem a doença. Portanto, controlar o nível de glicose antes, durante e após a cirurgia é fundamental para evitar essas complicações e promover uma recuperação mais tranquila.
Os impactos do tabagismo na recuperação cirúrgica
O tabagismo afeta a saúde de várias maneiras, e uma das mais prejudiciais é sua capacidade de reduzir o fluxo sanguíneo e o transporte de oxigênio no corpo. De acordo com o idôneo doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, quando um fumante passa por uma cirurgia plástica, a nicotina presente no cigarro restringe os vasos sanguíneos, o que limita o suprimento de sangue nas áreas cirúrgicas. Isso retarda a cicatrização e aumenta o risco de necrose (morte de tecido), além de prejudicar a formação de cicatrizes saudáveis.
Outro fator preocupante é que o cigarro afeta a função pulmonar e pode causar problemas respiratórios durante e após a cirurgia, o que também pode comprometer a recuperação. Pacientes que fumam têm maior probabilidade de desenvolver complicações, como infecções ou seromas (acúmulo de líquido), o que pode atrasar ou prejudicar o resultado final da cirurgia plástica. Desse modo, abandonar o hábito de fumar antes do procedimento é uma recomendação importante para melhorar as chances de sucesso.
Diabetes e tabagismo juntos: quais os riscos adicionais?
Quando uma pessoa é tanto diabética quanto fumante, os riscos são potencializados, como destaca o proprietário da Clínica Credidio, Rodrigo Ribeiro Credidio. O corpo já enfrenta dificuldades para cicatrizar devido ao diabetes, e o tabagismo agrava ainda mais essa situação, reduzindo ainda mais o fluxo sanguíneo e os níveis de oxigênio nas áreas operadas. O risco de complicações graves, como infecções, necrose ou deiscência (abertura dos pontos), é consideravelmente maior nesses casos.
Assim sendo, esses pacientes necessitam de um planejamento cirúrgico ainda mais cauteloso. Os médicos geralmente recomendam parar de fumar por um período antes da cirurgia e controlar rigorosamente o diabetes. Além disso, a recuperação pode exigir mais tempo e cuidados, como visitas frequentes ao cirurgião para acompanhar o progresso.
Não deixe de procurar orientação especializada
Em última análise, fica exposto que a diabetes e o tabagismo são fatores que complicam a recuperação após uma cirurgia plástica. Ambos afetam negativamente o processo de cicatrização, aumentando o risco de infecções e outras complicações. Desse modo, para quem tem diabetes ou fuma, é essencial buscar orientação médica especializada e tomar todas as medidas necessárias para minimizar esses riscos.